Ó vento que
tudo levas
e tudo
trazes,
sem esperar
por ninguém,
mesmo sendo
alguém.
Se pudesses
pensar,
como seria
bom,
ver-te
evitar trazer a desgraça,
destruir
casas e povoados,
espevitar labaredas
e agravar incêndios.
Serias a
brisa amena dos verões escaldantes,
o levanta
saias das mulheres belas e não só,
o move pás
das torres eólicas,
o semeador
de sementes e auxiliar da polinização,
o leve
empurrão juntando namorados,
o vento de
feição para a navegação,
o traz
aromas dos sítios perfumados!
Infelizmente,
és só o ar em movimento,
um despreocupado,
uma vez louvado
e outras,
muitas outras, amaldiçoado,
sem qualquer
culpa de ser malquisto ou abençoado.
Jorge C. Chora
9/3/ 2024
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