Nesta quadra são muitos os convívios que se realizam, nomeadamente
entre colegas, ex-colegas, amigos, membros de clubes…
Estes convívios acontecem um pouco por todo o lado, da
Amadora até aos lugares mais recônditos do país. Convive -se, bebe-se, trocam-se
conversas e matam-se saudades.
No final dos festins, há quem peça uns digestivos que vão do
uísque à amêndoa amarga, passando pelos licores mais variados. Geralmente estes
digestivos são à parte, não estão contratualizados e dependem dos pedidos e
vontades de cada um.
No fim, quando se pede a conta, ela é dividida por todos, incluindo
os ditos digestivos que só alguns usufruíram.
Não fica bem a quem não os consumiu fazer algum reparo à
situação. As pessoas inibem-se e pagam montantes, por vezes elevados, à conta
de useiros e vezeiros na estratégia de consumir à conta de outrem.
Se os digestivos são à parte, quem os consome, deve fazer
questão em pagá-los. Essa conta nem sequer deve vir mencionada na conta geral, destinada
a ser dividida por todos.
Não deixar que outros paguem por aquilo que só nós
consumimos, deve ser uma questão de honra e ponto final. Deixe de ser somítico,
pague o que tiver a pagar e recuse-se a endossar a sua conta a quem não tem
obrigação de o sustentar.
Jorge C. Chora
9/12/18
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