Todos os dias a vejo,
quando pela sua casa passo.
Ela à janela está,
sempre bela,
ao sorrir,
alvos dentes me mostra,
minha Bela a chamo.
Quem com ela vive,
traidora a julga,
de soslaio a olha,
graça nenhuma acha.
Ao vermo-nos, as nossas
pupilas dilatam-se.
Como eu gosto
daquele ser de quatro patas,
quando ela me sorri,
sem qualquer pedigree
e executa uma dança
de pata aqui, pata acolá.
Jorge C. Chora
20/12/2020
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