Vergam-se as casuarinas
ao peso da desgraça,
ao verem crianças sem nada,
pais de mãos cheias de vento
e nenhum alimento.
Novos, velhos, viúvas e órfãos
fogem à barbárie
dos corta-pescoços,
num coro de fome e choro.
Inclinam-se as casuarinas,
num silêncio respeitoso,
solidarizando-se ao medo
das gentes em debandada,
suplicando a Deus e a Alá,
o fim da selvajaria dos corta-pescoços,
o regresso da paz, da segurança, do chá a tempo e horas
e dos convívios ao relento.
Jorge C. Chora
8/04/2021
Parabéns por chamares a atenção para este drama Jorge! Esperemos que a comunidade internacional não feche os olhos e possa ajudar esta gente, abraço!
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