Entrava
fosse onde fosse,
transpirando
arrogância.
Não
cumprimentava ninguém
ou
correspondia,
aos cumprimentos de alguém.
Dizia
trabalhar num banco,
olhando com
desdém,
para todos,
como zés-ninguéns.
Num belo
dia, foi vista num banco,
por um dos
designados zés-ninguém,
fardada de
segurança.
- Afinal é
segurança? – surpreendeu-se.
- Pode não
acreditar, mas acordei hoje
a acreditar que era o Halloween!
- O
Halloween em meados de dezembro? -
surpreendeu-se.
A “funcionária
bancária”,
nunca mais
compareceu nos locais
onde se
pavoneava,
como, se ser
segurança fosse uma indignidade,
uma
despromoção de Sr ª Dona, a vagabunda.
Jorge C.
Chora
1/11/2025