Quando castelos de chamas
desfiguram tudo o que encontram,
vislumbram-se nas clareiras,
pequenas figuras que bailam,
açoitando e combatendo
o fogo traiçoeiro e
vil,
com tudo o que têm à mão.
Floresta dentro,
heróis e heroínas
emergem das labaredas,
sem dar tréguas,
repletos de determinação,
e só param para orar:
amiga chuva,
vê se te apressas,
há aqui vidas
de simples mortais,
e é preciso salvá-las…
esquecendo-se que
eles também,
para além desta vida
não possuem mais nenhuma.
Jorge C. Chora
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