terça-feira, 25 de julho de 2017

BLI


Morreu a minha Bli,
uma amiga
pequena e amarelada,
que sorria miando
e acariciava com
as patas tocando.
Não regateava um carinho,
roçava-se e retribuía
os afagos que recebia.
Morreu cumprindo
os rituais de mimo
que oferecia,
já sem miados
que não conseguia emitir.
Morreu hoje, pelas 11h45,
aquela a quem chamei Bli,
diminutivo de Blimunda,
a noiva do Sete-Sóis,
que tal como ela,
tinha poderes de
ver por dentro e encantar.
Adeus Bli.


Jorge C. Chora

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