terça-feira, 13 de agosto de 2019

BAILARINA



No vai e vem
das tuas ancas,
nasce o mundo e a poesia.
O rodopio é promessa
de descobertas,
desejo a cumprir,
sonho de um devir.
Ó minha bailarina, o teu ondular,
deixa-me de cabeça perdida,
e eu, confesso, adoro perdê-la
no teu serpentear,
pois no vai e vem
das tuas ancas,
nasce o mundo e a poesia.

JORGE C. CHORA
13/8/19

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