Foi-se o tempo
do galanteio
e do beija-mão,
do rubor das damas
e do falso pudor,
disfarçando o prazer sentido,
almejando alguns pares,
outros beijos em privado,
mais demorados
e convenientemente usufruídos.
Foi-se o tempo dos galanteios.
Só se aceitam beijos,
se quem os dá,
estiver de joelhos e à mercê,
dos seus desejos e quereres,
sôfregos de se envolverem,
receando mal-entendidos
e orgasmos mal -sucedidos,
seguidos de processos de assédio!
Foi-se o tempo do galanteio
e do beija-mão…
Jorge C. Chora
29/05/2022
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