Gosto do
silêncio,
entrecortado
pelo grasnar
das gaivotas.
Gosto do
espraiar das ondas
no areal da
praia,
recebendo as
carícias
da espuma do
mar,
num silêncio
voluptuoso
de uma
penetração consentida
suave e
simultaneamente,
impetuosa e desejada.
Gosto do
vento que me eriça os pelos,
roça os
pinheiros e as casuarinas,
me areja a
mente e infunde respeito,
ungindo-me
com salpicos salgados.
Gosto dos
mistérios do mar,
dos monstros
que alberga
e dos irmãos
golfinhos,
saltitando
alegres e alheios à tristeza,
afastando-os
com os seus assobios
e acenando
ao pôr- do- sol.
Gosto do mar
e dos seus caprichos.
Jorge C. Chora
16/6/2024
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