Rua abaixo
rua acima,
era a sua
rotina diária.
Num café
bebia tinto,
noutro bebia
branco.
Mais acima
um Martini,
no regresso
uma jeropiga,
no seguinte
um Favaios,
mergulhado
num fino.
Chegado ao
fim da rua,
recomeçava, a peregrinação, oscilando
de um lado
para o outro do passeio,
altura em
que invetivava o vento:
- Maldito
que não me deixas andar direito!
E quando de
vez em quando se estatelava,
aí
zangava-se a valer:
-Maldito
tufão!
Jorge C.
Chora
10/12/2023
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