Prometer muito
e dar pouco ou nada,
é lema de maus políticos
e quejandos,
mais habituados,
a tirar do que a dar,
useiros e vezeiros em receber.
São piores do que pragas de gafanhotos,
pois essas ainda
deixam vestígios:
campos pejados com milhares de cadáveres dos da sua espécie,
tributo à sua voracidade, testemunho da sua passagem,
enquanto os primeiros os apagam,
mais depressa do que o
diabo esfrega um olho,
negando a pés juntos terem
alguma vez por aí passado,
jurando não só, que nunca por lá estiveram,
mas que nunca, por
nunca, lá estarão!
Jorge C. Chora
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