Levámos o nosso neto Francisco, em Dezembro passado, à
exposição sobre os dinossáurios, na Cordoaria Nacional.
Percorreu os espaços com as réplicas dos mesmos, com toda a
atenção. Parou numa imagem representando um dinossáurio do cretáceo. Mirou e
remirou o bicho e à medida que lia a informação afixada sobre aquele exemplar,
ia-me olhando de relance.
Aproximei - me para averiguar o motivo daquelas inspecções e
descobri o que as motivava: aquele exemplar chamava-se, nem mais nem menos do
que Alberto. Era um Albertossauro!
Afinal qual é o espanto? É que o avô do gaiato, neste caso
eu, também me chamo Alberto!
O Francisco tentava identificar se havia alguma
reminiscência detectável entre mim e o bicho? talvez, mas não confessou a
hipótese. Se achou, não disse qual: talvez no peso e no facto de ser carnívoro
e comilão.
Este lagarto com quem partilho o nome, foi descoberto na
região de Alberta, no Canadá.
Jorge C. Chora
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