Sopra em Alfama
um vento d'outro mundo,
transportando no seu seio,
cantigas d’antanho,
amores passados
e outros que hão de vir,
envoltos em vinho e poesia,
banhados em alcaçarias
e dessedentados em pipas e chafarizes,
cantados ao Tejo,
em versos e fados,
alguns já guardados,
em memórias que de Lisboa são.
Jorge C. Chora
5/02/19
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