terça-feira, 2 de julho de 2019

OS SALTA-POCINHAS DA ESTAÇÃO DA CP NA AMADORA E NÃO SÓ


                      
Presenciei a capacidade atlética de um casal ainda jovem, ao sentarem-se, num só impulso, no topo das barras laterais das cancelas automáticas, de acesso às plataformas da estação. De seguida, colocaram-se em pé e passaram por cima das cancelas, com a maior facilidade. 

Transpostas as barreiras, saltaram para o chão, subiram as escadas no sentido de Sintra, devagar, devagarinho, seguros de si, gozando a gratuitidade da sua viagem.

Já vi noutras estações, muitos” penetras” forçando as entradas, mas nenhum com esta elegância e sem nada estragarem.

Os salta-pocinhas que vi, não pareciam propriamente desfavorecidos, muito menos oriundos de bairros periféricos ou artistas pobres, necessitados de transporte, a caminho do seu ganha-pão. Ainda que assim fosse, não se aceitava este comportamento, embora se percebesse a artimanha e a necessidade de a ela recorrer.

Jorge C. Chora
2/6/19

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