NO TEMPO DAS
MÃOS DADAS
No tempo das
mãos dadas,
sorria para
a minha namorada,
com a sua
cara para mim virada,
descansando
na praia estendida,
espreitando,
sempre que podia,
os seus
belos e brancos seios,
até ela os esconder
como podia,
sempre que
disso se apercebia.
Deixava que
a sua mão lhe beijasse
e os seus
lábios ao de leve lhos tocasse
e tudo o
resto, só de pensar, era demais.
Aí o tempo
das mãos dadas,
e os beijos
na mão ainda não passaram,
embora hoje,
passadas tantas décadas,
ainda lhe
espreite os seios e os possa beijar,
tudo com
conta, peso e medida para não perder o desejo.
Sabida a
minha eterna namorada,
ainda do
tempo das mãos dadas.
Jorge C. Chora
14/02/2024
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