Linguarudas
e mandonas,
mandam e
desmandam,
fingindo ser
mandadas.
Povoam-nos
as cabeças, ´
quer de dia
quer de noite
e só não
conseguem
o que não
querem.
Nunca
reconhecem
terem o que
querem.
A sua doçura
ao falar,
o seu
peculiar rebolar,
o perfume
que costumam espalhar,
a sua arte
de seduzir e sussurrar,
tudo nelas é
mistério e nos atrai,
sem sequer
precisarem de falar,
para cairmos
como moscas na teia,
mas por
vontade nossa, convencem-nos elas,
como se
fossemos nós, a algo decidir e a conquistar.
Não vivemos
sem elas e seus ardis e que bom é ser assim,
no reino das
mulheres empoderadas,
passando-se
por fracas e mandadas!
Jorge C. Chora
9/11/2024
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