Os versos
que escreveste
e nunca os
disseste
à pessoa a
quem os destinaste,
nunca por
outra foram ouvidos.
Passou-se o
tempo,
escasseou-te
a coragem,
mas nunca te
faltou a oportunidade
de lhos
dizeres, cara a cara.
Hoje, mais
uma vez, estiveste à sua beira,
mas mesmo
que os quisesses dizer,
ela não te
ouviria, pois seguia vestida de noiva,
rodeada de
convidados,
com o marido
que conhecera recentemente.
Ficaram-te
presos na garganta e no coração,
os versos escritos,
a ela destinados
e nunca por
outra ouvidos,
por teres
escondido o que nunca se esconde:
o amor que
se sente por alguém que se ama!
Jorge C. Chora
15/02/2025
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