Vejo no
telhado em frente
à minha
janela, uma gaivota
gingando,
quase desfilando,
como numa
passerelle.
De vez em
quando pára e olha-me.
Vira-me o
rabo, espeta-o para o céu,
olha-me por
cima do ombro
e só não
juro que me pisca o olho,
por não ter
a certeza de ser só um trejeito.
Acho graça,
mas não aplaudo.
Erro meu,
ignorei a vaidade da artista!
Agora,
olha-me quase com desdém,
que eu
percebo e aceito, por não lhe ter batido palmas,
nem ter
sabido apreciar e louvar o ego da artista, algo
inaceitável
para qualquer atriz que se preze!
Jorge C. Chora
1/02/2o25
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