Numa loja de ferragens, uma jovem senhora pergunta ao
funcionário se vendiam tampões para os ouvidos. O funcionário franziu a testa,
olhou para a cliente com um ar espantado, e repetiu:
-Tampões?
-Para os ouvidos…-completou a jovem, cortando-lhe um
eventual segundo sentido.
-Numa casa de ferragens!?
-Sim… não é aqui que se vendem aparelhos utilizados em obras?
É natural que se vendam também protectores e tampões para os ouvidos que evitem
o desconforto dos trabalhadores…
-Ah…é para o seu marido… -concluiu o funcionário.
-Sim, é para ele não me ouvir, diz que eu falo muito!
Uma outra senhora que se encontrava presente, abriu a boca e
fechou-a por diversas vezes mas acabou por dizer:
-É por essa e por outras que eu não uso marido!
A jovem sorriu e deixou escapar entre dentes:
-Curioso como ele é, vai fingir que não me ouve. Eu digo-lhe
o que quero e ele nem pia porque “não ouve”… E dirigiu-se para a farmácia mais
próxima, tal como lhe aconselhara o funcionário.
Quem disse que só os” velhos” são sábios?
Jorge C. Chora
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