Em todas as ruas, bairros, aldeias, vilas ou cidades, há um
ou mais do que um: falamos de quê, de quem? Daqueles que acreditam que o
totoloto lhes vai sair.
Se hoje não lhes saiu, na terça sairá ou talvez saia no
próximo sábado. Nunca desistem. Desistir? Jamais!
Votam com a certeza de que o seu voto conta e de que algo
vai mudar. Verificam, pouco depois, que nada mudou. Perdão, constatam que algo
de facto mudou, mas não no sentido do que eles ambicionavam. Para a próxima
será, haverá mudanças, não poderá ser de outro modo, sob pena da esperança
morrer de vez.
No dia seguinte, conseguem ver alguns sinais que, de tão
ténues, não conseguiram ver no dia anterior, mas que apontam para uma esperança
futura…
Estamos a falar de “fezadas”. Quem as não tem? Já somos
dois!
Também é assim? Junte-se ao grupo que não está só!
Jorge C. Chora
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