Tenho saudades do tempo
em que não tinha
dores
e caminhava ligeiro,
tal e qual um andarilho.
Quem me dera ser
banqueiro e delas
me poder livrar,
como se fossem acções de
grande valia, a título
de antevisão futura,
de experimentarem
andar como os cágados,
numa sociedade de aves de rapina,
sempre pronta a elevá-lo
aos céus para vos
deixarem cair em zonas alcantiladas,
estilhaçando-vos a carapaça,
para vos comerem
de forma fácil e pouco
ou nada trabalhosa.
Quem me dera ser banqueiro
e livrar-me das dores,
como se fossem títulos
de grande valia…
Jorge C. Chora
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