A Lua
seduziu o Sol
e ele dela
se enamorou;
foram
testemunhas
deste milagre
todos os
vizinhos do céu,
das estrelas
aos planetas,
dos mais
próximos
aos mais
longínquos,
festejando
com foguetes,
lá chamados
de cometas.
O Sol não se
cansa de a ver,
Ilumina-a todos os dias,
sem lhe escaparem elogios
para os mais pequenos pormenores,
e até hoje
nunca, mas nunca,
deixou de
ficar vermelho de prazer,
ao ver a sua
eterna namorada.
A Lua
maravilha-se com a fogosidade
contínua do
seu Sol,
agradece o
seu calor e reflecte a sua luz
alumiando os
que no planeta terra se amam,
e de noite
se querem continuar a ver.
A Lua é
sabida,
finge ciúmes
e impede,
de vez em
quando,
os olhares
das terrenas,
para o seu
Sol:
-Eclipsem-se
meninas, pois aí também há sóis!
E assim
mantem a sábia Lua,
o amor do
seu querido Sol.
Jorge C. Chora
3/1/20
Em tempo de
ANO NOVO há que falar de AMOR,
aos mais
velhos e aos mais novos.
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