Gostava de ser
como o vento,
passar por ti
e abraçar-te suavemente.
Não gosto do vento
ao sujeitar-te
aos seus afagos,
mesmo quando
não o desejas nem consentes.
Ó vento, vai namorar
as searas,
elas esperam-te,
atrás daqueles montes,
ansiosas por se
deitarem ao sabor
dos teus sopros e desejos.
Jorge C. Chora
5/01/2021
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