O rabo bamboleava,
atraindo
quando andava,
quatro olhos
hipnotizados,
todos eles
apaixonados.
Ninguém dela
se aproximava,
porque seu
olhar queimava
e eles de
medo tremiam,
quando ela
se zangava.
Receosos,
olhos arregalados,
um deles
namorava,
quem a trela
segurava;
o outro, com
a dona ocupada,
lambia-a e
afagava-a e ela deixava,
e sempre que
a dona olhava,
mostrava os
dentes e rosnava,
como
detestasse ser apaparicada.
Jorge C. Chora
1/9/2023
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