nunca vestira
e sempre pedira,
um vestido de chita.
Pedia-os de chita,
recebia-os de cetim.
Renovava o pedido,
davam-lhe de seda.
Mal casara
e o pedido renovara,
tornou a receber,
outro de seda
e nenhum de chita.
Fez fita e beicinho,
até o marido lhe oferecer,
o almejado vestido,
sem ser de seda nem de
cetim,
mas de chita simplesmente,
o que a fez sentir-se igual
a todas as meninas da sua escola,
embora com vinte e cinco anos de atraso!
Jorge C. Chora
31/10/2023
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