Nasceu no Largo
das Ribas,
nunca dali saiu,
está lá
todos os dias,
e já tudo
viu.
Aproveita os
ventos para no ar
ficar a
pairar e do céu vigiar,
quer a terra
quer o mar,
e sempre de
olho estar,
no peixe que
lhe convém
ou naquele
que nos barcos vem.
Corre na
praia a afugentar
quem asas
tem,
não quer
partilhar
a iguaria
com ninguém,
exceto com o
parceiro que é alguém.
É assim a
gaivota Deolinda,
a que nasceu
no Largo das Ribas
e nunca dali
saiu.
Jorge C.
Chora
2/8/2024
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