Não percas
alguém,
por dizerem
ser um zé-ninguém.
Há quem saiba
do seu bom -humor,
da sua
capacidade de rir até às lágrimas,
de dar
sinceras e sonoras gargalhadas,
ser um pouco
trapalhão e amigo do seu amigo.
Ganha pouco,
é certo, mas vale muito,
para ti e para quem o deseja.
Não gostas de
o veres espreitar
debaixo das
tuas saias, mordiscar-te as nádegas
e perguntar-te
amiúde e com ar malandro,
pelo tesouro
escondido, que ele conhece de ginjeira,
a forma e o sabor?
Cuidado com
quem finge desdenhá-lo,
e o chama de
zé-ninguém,
sabendo que ele
é bem mais do que
um simples
zé-ninguém ou de alguém
forrado de
notas e mau-humor.
Jorge
C. Chora
6/8/2024
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