Adora carícias
e pede ao vento
que lhas faça.
Este sopra devagar, devagarinho,
e ela sente num doce arrepio,
a penugem a eriçar-se
e o vento a soprar-lhe o pescoço,
devagar, devagarinho,
murmurar-lhe:
-Está bem assim?
Ela diz-lhe que sim,
despe-se e entrega-se
ao seu suave e secreto amante,
que a envolve num abraço
quente e voluptuoso,
que a faz elevar as mãos ao céu
e exclamar, sem rebuço nem
falso pudor:
-Meu Deus. como isto é bom!
Jorge C. Chora
9/9/2018
Sem comentários:
Enviar um comentário