Nas dunas das praias,
à sombra de
casuarinas
e coqueiros,
há encontros
quase
diários entre a brisa
marítima e a
terrestre,
que
cochicham, quiçá,
palavras de
amor, envoltas
em maresia e
aromas
de goiabas,
cajus e mangas.
E quando o
calor aperta,
ei-las
estendidas,
recebendo as
dádivas
dos
coqueiros e da sua
miraculosa
água, permitindo,
entre as brisas, já deitadas,
promissoras festas que
culminam em
suaves ais.
Após a sua mútua
entrega,
seguem-se
retemperadores banhos
de espuma, com
golfinhos e sereias
sulcando as
ondas do mar
e murmurando
promessas de acasalar.
Jorge C.
Chora
19/1/2023
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