Dos teus outrora
lindos olhos,
nada sobrou:
são tristes e mortiços,
como os dos peixes
anteontem pescados.
O verde vivo e transparente,
tornou-se lodoso, opaco
e inexpressivo.
Quando os tinhas vivos,
tanto os rodaste,
buscando quem te agradasse,
recusando todos,
e agora, ninguém sequer te
olha,
exceto, quem de ti pena tem,
ao recordar como eras e como
estás.
Jorge C. Chora
21/&/2025
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