Sou ladrão
convicto,
não de lamborghinis,
anéis de
platina ou rubis.
Roubo beijos
em lábios
carnudos e
perfeitos,
entreabertos
e convidativos,
aliás
consentidos,
mas não
esperados:
de manhã, à
tarde ou à noite,
acordados ou
a dormir,
estes mais
suaves para não as acordar.
Não tenho
preferências:
esteja o céu
nublado ou limpo,
claro ou
escuro,
seja verão,
inverno, outono ou primavera,
saibam eles
a mirtilo, morango, baunilha
ou a
miscelânea de frutos,
dou-os ou
roubo-os com convicção,
sem nunca
pensar em lamborghinis,
anéis de
platina ou rubis.
Confesso,
sou ladrão convicto,
em roubar
beijos em lábios carnudos e perfeitos,
entreabertos
e convidativos
mas
tacitamente consentidos.
Jorge C. Chora
22/6/2025º
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