segunda-feira, 13 de agosto de 2018


                         A PROPÓSITO DE UM PRATO DE LOUÇA DE ALCOBAÇA

Num prato de louça de Alcobaça vi escrito o poema que se segue:

Quando eu morrer
Não quero choros nem gritos
Quero uma galinha assada
E um garrafão de cinco litros

Achei graça à brejeirice e resolvi escrever algo na mesma linha, embora de cariz um tudo nada diferente:

Quando eu morrer,
acabadinho de falecer,
dêem-me champanhe a beber
para que eu possa renascer.

Se zurrapa me quiserem dar,
deixem-me ficar,
morrer duas vezes é azar,
uma fatalidade a dobrar!

Jorge C. Chora
13/8/18


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