A PROPÓSITO DE UM PRATO DE LOUÇA DE ALCOBAÇA
Num prato de louça de Alcobaça vi escrito o poema que se
segue:
Quando eu morrer
Não quero choros nem gritos
Quero uma galinha assada
E um garrafão de cinco litros
Achei graça à brejeirice e resolvi escrever algo na mesma
linha, embora de cariz um tudo nada diferente:
Quando eu morrer,
acabadinho de falecer,
dêem-me champanhe a beber
para que eu possa renascer.
Se zurrapa me quiserem dar,
deixem-me ficar,
morrer duas vezes é azar,
uma fatalidade a dobrar!
Jorge C. Chora
13/8/18
Sem comentários:
Enviar um comentário