Os lábios de
Adelaide adoçam-se ainda hoje ao recordarem o almece feito pela sua tia-avó
Nazaré. A sua tia fazia queijos de cabra para consumo caseiro.
Adelaide
pelava-se pelo almece. Farta de queijos e presuntos estava ela pois o seu pai
negociava estes produtos, entre outros.
Do soro do
leite de cabra e de pedaços de coalhada a que se juntavam pedacinhos de pão de
milho e açúcar, tudo morno, e estava pronto o almece.
As
recordações são assim mesmo: trazem associadas, sentimentos, sabores, cheiros e
momentos inesquecíveis. Tantas décadas passadas e a memória de Adelaide,
recorda como se tivesse comido ainda ontem, o fabuloso almece da sua tia-avó
Nazaré, irmã da sua avó materna, uma vilarregense de gema.
Jorge C.
Chora
25/8/2018
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