Era vesgo e não se importava,
mesmo quando um palerma
assim o chamava, e gostava
de julgar que o achincalhava.
Mal sabia o energúmeno,
interpretar o seu sorriso,
quando assim o chamava.
Enquanto com um olho
o observava, com o outro
deliciava-se, pois a irmã
do patarata, compensando
a estultícia do seu mano,
deixava-o ver o seu tesouro
mais escondido, de modo sorrateiro,
sem que ninguém visse ou percebesse!
Jorge C.
Chora
24/08/2022
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