segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O SEMÁFORO


O semáforo
promove a aldeia,
dá-lhe categoria,
obriga as viaturas
a pararem em
locais onde nunca
se deteriam.
Entre o vermelho
e o verde
vai uma eternidade
e dá para ver,
que não há ruas
nem à direita
muito menos à esquerda
e que casas,
 nem sequer vê-las.
Ah! Se não houvesse
semáforos
na minha aldeia,
que triste seria
a vida
lá na terra.
E porque assim é,
que se peçam
no mínimo quatro:
Para a entrada,
saída e para a metade
equidistante,
sobrando o quarto
 para o dia
em que se lembrem,
de que faz
falta uma estrada,
para a futura casa
do autarca.


Jorge C. Chora

Sem comentários:

Enviar um comentário